AI-5 a história mal contada pela imprensa brasileira.
A própria fundação Getúlio Vargas (clique aqui) coloca o AI-5 como uma espécie
de vingança privada dos militares, por conta de uma declaração dada pelo então
deputado Márcio Moreira Alves pedido que o povo não comparecesse ao Desfile
Militar do Sete de Setembro e que as moças não dançassem com os cadetes nos
bailes de formaturas. Puro despistamento tático! História cobertura!
Ora, assistir ao desfile de soldados era (e ainda é!) uma
das mais lindas coreografias do mundo. Ninguém perde! E ninguém perdeu. E dançar
com cadetes e aspirantes de espadim era o tesão das meninas da época (não se
comiam as moças de então!). Até eu, feio
que nem um cão, fiz sucesso com a minha espada... sem trocadilhos!
Quanto a Moreira Alves, bem verdade que os militares
passaram um recibo desnecessário. Em vez de ignorar o idiota, pediram
autorização à Câmara para cassar o deputado. E a Casa Parlamentar recusou. Pois
bem, há um lado positivo nisso: fica evidenciado que não a havia uma ditadura
militar. E é claro que não! Que espécie de ditador pela autorização para o
Legislativo? Lenin, Stalin e Fidel Castro pediam autorização para matar? Os
fatos falam por si!
O que a imprensa oculta é que a razão do AI-5 foi a imensa
onda de terrorismo que os movimentos comunistas imputavam ao país. Bombas, sequestros,
atentados, roubos a bancos etc. Os terroristas matavam impiedosamente e o Estado
precisava endurecer para combatê-los.
Eis a razão do Ato Institucional nº 5: uma ato de defesa
contra as armas que o movimento comunista internacional usava contra o Brasil.
E ainda usa...
Em tempo: Merval Pereira insinua no Globo de 28/06/2020 que não
havia Parlamento na época. Tanto havia que a cassação de Márcio Moreira Alves foi
recusada por uma diferença de 75 votos. E os militares respeitaram a decisão da
Câmara.
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