Brasil, um país de cosméticos, de maquiagens!
A gênese da palavra
“cosmético” é o cosmos, pois se entendia, em tempos filosóficos
helênicos, de que lá estava a perfeição. Sei lá!
Com a chegada do judaísmo e do cristianismo nada mudou. Depois veio o islamismo e tudo ficou igual. Bem verdade que falo apenas do ocidente.
Pois bem! Somente em 1789, com os ideais iluministas, o ser humano foi “devolvido” para a realidade terrena. Todavia, como tudo tem um preço, o άνδρας (andrós ou homem, em grego!) para não se sentir perdido, voltou-se novamente para o cosmos. P.Q.P!
E é no cosmos que o Brasil sempre se encontrou. Um lugar sem início e nem fim e, por óbvio, sem meio. O país não consegue acertar o passo em um governo liberal, com Estado mínimo gerador de empregos e fartura. A Nação insiste em proteger pobres, gerando cada vez mais pobreza. E pior, pobres com títulos de eleitores.
Nesse diapasão, vive-se de cosméticos, vive-se maquiado. As forças da esquerda não deixam Bolsonaro governar, alegando que ele faz um desgoverno. E querem tomar o poder para...fazer um verdadeiro desgoverno marxista. E para obterem o que querem se disfarçam com qualquer maquiagem.
Ora, quando se usa um cosmético se finge perfeição. Contudo a perfeição está no meio do cosmos, um lugar inexistente. Logo, enquanto não acharmos esse Shangri-La teremos cada vez mais miseráveis e famintos.
O que nos resta? Voltemo-nos aos gregos, na Ilíada de Homero, o marco inicial da civilização. Façamos como Tétis, a mãe de Aquiles que, ao ver o filho cheio de ira pelos Aqueus, impediu que desembainhasse a espada e ordenou: use a palavra!
E assim começou a civilização ocidental. O uso da palavra substituindo a força, fez do ser humano mais humano. E em nome da palavra, concepção do soerguimento como hoje conhecemos, gritemos:
Não aos extremos!
Privatização geral, já! Perfeição não é possível, mas a privatização, sim.
Estado apenas para garantir a segurança, já!
Redução de impostos para os empresários enriquecerem, já!
Capitalismo, já!
Leis trabalhistas FORA, já! Pois o maior direito de um trabalhador é ter um trabalho.
Chega de cosméticos. Só os capitalistas milionários geram empregos.
Tudo pela utopia de um povo com empregos, salários, educação, saúde e ... tudo pelo Flamengo!
Em tempo 1: entenda-se “milionário” como o cara que trabalhou para construir riquezas. E não os ladrões do Erário.
Em tempo 2: Vejam a beleza dos primeiros versos da Ilíada e a terrível cólera de Aquiles.
Canta, ó deusa, a cólera de Aquiles, o Pelida,
(mortífera!, que tantas dores trouxe aos Aqueus
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.
e tantas almas valentes de heróis lançou no Hades,
ficando seus corpos como presa para cães e aves
de rapina enquanto se cumpria a vontade de Zeus),
desde o momento em que primeiro se desentenderam
o Atrida, soberano dos homens, e o divino Aquiles.
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